O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, revelou que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) irá gerir a transposição do Rio São Francisco, após o término das obras.
A Codevasf conta hoje com 1.560 funcionários na sede, sete superintendências regionais e três escritórios. Bezerra Coelho confirmou que o número de servidores será ampliado para a nova atribuição.
Oficialmente chamada de Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), a transposição custará R$ 4,5 bilhões – sem contar a revitalização do rio, que eleva o investimento para R$ 6 bilhões. A obra envolve a construção de dois grandes canais que distribuirão parte da água do rio entre Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A ideia original, acalentada pelo então ministro da Integração, João Santana, era criar uma estatal para gerir a transposição, uma espécie de Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) federal. Seria a Águas Integradas do Nordeste S.A. (Agnes).
No entanto, Bezerra descartou essa alternativa. Para ele, apesar do crescimento do quadro de pessoal, o gasto será menor. “Certamente a Codevasf será reforçada (com a contratação de pessoal), mas evitaremos a criação de mais uma empresa pública”, ponderou Fernando Bezerra Coelho.
De acordo com ele, até o próximo dia 31, a execução física da transposição estará em 50%. A partir de julho, o Eixo Leste já estará em operação, com pleno funcionamento até o final do ano que vem. O Norte está previsto para o final de 2012.
Fonte: JC ONLINE
